Marchas: ame-as ou deixe-as!
Sistemas de marchas numa bicicleta significam diversas coisas ruins. Podemos citar custo, manutenção altíssima, instabilidade na transmissão, vulnerabilidade a intempéries ambientais ( lama, chuva, areia, pó, etc) desgaste acentuado entre outros diversos.
Mas então por que as usamos? O motivo esta relacionado com a eficiência da musculatura da perna humana. Ela é muito especifica. Fora de uma pequena faixa de rotação ( que pode ser próximo de 60 rpm para alguns, até 120 para outras pessoas) consome-se muita energia e anda-se muito pouco. Na prática isso pode ser visto quando se esta numa marcha muito leve em um trecho plano assim como uma marcha muito longa em aclives. Portanto, quanto mais próximo da rotação ideal se estiver pedalando , mais otimizada será a potência.
Se você mora em uma região plana, isso é fácil de se obter. Porém esta não é a realidade de muitos ciclistas. Portanto precisa existir um sistema de cambio com diferentes combinações de engrenagens para que se possa pedalar com a mesma rotação mesmo em diferentes velocidade ( altas velocidades em descidas e baixas em subidas e vento contra).
Assim, caso já sofra das desvantagens técnicas de um sistema de marchas, ao menos desfrute de suas vantagens, trocando de marcha todas vez que for necessario, poupando sua energia e reduzindo a fatiga muscular.
This entry was posted on sexta-feira, fevereiro 13th, 2009 at 12:00 and is filed under Componentes Mecânicos. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. Responses are currently closed, but you can trackback from your own site.
maio 15th, 2009 at 22:25
Ciclista says:Me desculpe mas tenho que corrigir: Apenas a primeira desvantagem que vc citou é realmente inevitável com marchas.
Usando um câmbio interno, como é comum nas bicicletas urbanas européias e japonesas, você pode resolver todos os outros problemas listados, menos o preço, que é ainda mais salgado…
http://en.wikipedia.org/wiki/Hub_gear
maio 21st, 2009 at 20:06
Guilherme says:Para rodar no dia a dia em Curitiba, so tenho usado uma velha caloi 10 1976 convertida para FIXED GEAR, pelo fato de nao ter marcha tudo e mais facil, a bike e silenciosa, leve, roda bem, boa cadencia, porem complica de freio. Alem do que estou poupando minhas MTB e SPEED, ja que a fixa a manutencao e muito basica e barata. Agora em se tratando de longas pedaladas, nao tem como nao usufruir das inumeras marchas que as MTB de hoje disponibilizam.